A equipe da Polícia Civil está à procura do responsável pelo assassinato do pedreiro Lori Gonçalves Filho. O morador do bairro Figueira foi assassinado na madrugada deste sábado, 25, enquanto caminhava às margens da rua Anfilóquio Nunes Pires.
Segundo o delegado Paulo Koerich, nenhuma testemunha presenciou a cena e por isso a polícia ainda não possui suspeitos pelo crime. Lori era natural de Lages, tinha 31 anos, era divorciado e tinha três filhos, um de 10 anos, outro de 7 e um bebê de 11 meses. ?Ele era um homem bem família. Éramos vizinhos quando ele morava na rua Paulo Sansão, com a ex-mulher?, conta Márcio Sansão.
Lori estava morando com a mãe, Nilva Terezinha dos Santos Gonçalves, desde que havia se divorciado. A mãe estava trabalhando no momento em que ele foi executado, bem próximo à residência da família. ?Esse indivíduo que assassinou meu filho pode ter certeza que a justiça divina vai cobrar dele um dia. Eu ainda confio na justiça dos homens. A dor que sinto não desejo a ninguém. A única coisa que quero e vou lutar será para encontrar esse assassino?, desabafa a mãe.
O filho Davi, de dez anos, também sofre com a morte de Lori. ?Sempre amarei meu pai. O que fizeram com ele foi uma covardia, tiraram meu pai de mim. A polícia tem que descobrir quem fez isso?, anseia o garoto.
Assassinato
O assassinato ocorreu por volta das 3h50 da madrugada, logo após a empresa de Malhas Soft, no bairro Figueira. Uma viatura da Polícia Militar fazia rondas na região quando percebeu o corpo da vítima esticado em uma calçada.
Minutos antes de avistar o corpo, os policiais passaram por um jovem que pilotava uma moto de cor vermelha e usava capacete preto. O jovem pilotava a moto de forma perigosa e teria entrado em uma rua do bairro Figueira para fugir dos policiais. A PM suspeita que o motociclista tenha sido o autor dos disparos.
Os policiais chegaram a acionar a equipe do Corpo de Bombeiros, porém, Lori não tinha mais nenhum sinal vital. Ele apresentava perfurações por arma de fogo no tórax, abdome, no braço direito e na perna esquerda. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal de Blumenau, para perícia, que identificou cerca de oito tiros espalhados pelo corpo da vítima, todos de pistola calibre 09 milímetros.
Qualquer informação que leve ao autor do fato deve ser repassada à polícia através dos telefones 190, da Polícia Militar, ou 33321000 Polícia Civil.
Segundo assassinato
Este é o segundo assassinato registrado em Gaspar neste ano de 2012. O primeiro ocorreu na madrugada do dia 4 de janeiro, quando Marcelo Oliveira de Siqueira, 18 anos, caminhava pela rua Cid Pamplona, na Cohab do Gaspar Mirim, e foi alvejado por vários tiros. Cinco dias depois, no dia 9 de janeiro, a Polícia Civil prendeu o possível assassino de Marcelo, Jhonathan Ribeiro da Silva, 21 anos, conhecido como Jequinho.
Edição 1365
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