As palavras #estuprador e #justiça, por si só, já remetem à situação de gravidade extrema. Esta semana, porém, elas deram início à investigação de uma denúncia de estupro em uma escola de Gaspar.
Tudo começou no dia 12 de fevereiro, quando circularam nas redes sociais imagens do muro de um educandário gasparense pichado. A mãe de uma das alunas da escola questionou a filha que, chorando, contou que um professor a pegou no colo e fez carícias em seu corpo.
Na segunda-feira, dia 17 de fevereiro, um Boletim de Ocorrência foi registrado pela mãe na Delegacia de Polícia Civil de Gaspar. A investigação está sob responsabilidade da delegada Rosi Serafim.
O Boletim de Ocorrência registrado pela mãe da menina de oito anos diz:
“Relata a comunicante que viu uma publicação no Facebook de uma indivídua denunciando abuso de um professor com alunas, a comunicante então acabou vendo e sua chefe lhe disse para tentar conversar com sua filha (...). Informa então que perguntou para ela como era o professor dela, ela não falava. A comunicante foi tentando até que ela começou a olhar para TV e só chorar. A comunicante disse a ela que ela teria que contar o que estava acontecendo, foi então que ela começou a explicar para a comunicante como ela fazia, que XXX lhe pegava no colo e passava a mão em seu corpo lhe acariciando (...)”.
O caso aconteceu na Escola Luiz Franzói, localizada no bairro Bateias, em Gaspar. O professor em questão foi afastado das suas funções e um processo administrativo foi instaurado para apurar os fatos.
Em nota oficial, a secretaria de Educação de Gaspar disse que: “(...) já está tomando as devidas providências para apurar os fatos envolvendo a acusação contra um servidor. (...) Um processo administrativo será instaurado para apurar os fatos e determinar quais os procedimentos cabíveis. A Polícia Civil também investiga o caso. Até que sejam apuradas todas as informações, o servidor será afastado das funções em sala de aula”.
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