Sessão extraordinária avalia veto do prefeito - Jornal Cruzeiro do Vale

Sessão extraordinária avalia veto do prefeito

29/03/2012

A novela do reajuste salarial dos servidores municipais de Gaspar teve um novo capítulo na noite desta quinta-feira, 29. Uma sessão extraordinária reuniu os vereadores para a votação do veto do prefeito Pedro Celso Zuchi ao projeto 22/2012, que estabelece o aumento do auxílio-alimentação de R$240 para R$300, sem descontar os dias faltados, e foi aprovado pelos próprios vereadores na sessão do dia 27.

Até o fechamento desta edição a sessão extraordinária não havia sido encerrada, mas a expectativa do Sindicato dos Servidores Municipais, Sintraspug, era de que os vereadores votassem contra o veto. ?Trabalhamos para isso e esperamos contar com o apoio dos vereadores, mas esta será uma sessão com votação secreta, não sabemos o que pode acontecer?, afirmou o presidente do sindicato, Sérgio Almeida, horas antes do início da sessão.

Caso os vereadores votem contra o veto, o PL 22/2012 passa a valer com redação conforme a aprovada na sessão do dia 27, porém, a Prefeitura pode recorrer da decisão na Justiça. Caso os vereadores aprovem o veto, um novo projeto de lei que prevê o desconto dos dias faltados já foi enviado à Câmara e deverá ser votado na sessão ordinária do dia 3 de abril. Acompanhe no portal de notícias do Cruzeiro do Vale, na manhã desta sexta-feira, 30, o resultado oficial da sessão extraordinária. Acesse: www.cruzeirodovale.com.br.

A polêmica

O reajuste salarial dos servidores públicos de Gaspar começou a ser discutido em meados de fevereiro. A data base da categoria é março. O sindicato da categoria pediu 12% de reajuste no salário, aumento do auxílio-alimentação para R$300 e outras benfeitorias. O Executivo Municipal propôs 6% de reajuste e o sindicato rejeitou a proposta. Então, o Executivo apresentou nova proposta de 6,6% e as discussões se voltaram para o aumento do auxílio-refeição. O Executivo propôs um aumento de R$240 para R$300, a serem pagos somente pelos dias trabalhados, e o sindicato não aceitou a medida. Ao ser votado na Câmara, na terça-feira, 27, o projeto recebeu uma emenda dos vereadores, que garante que os dias não trabalhados não serão descontados do auxílio, porém, o projeto foi vetado pelo prefeito.

Edição 1375

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