Os exércitos de Coreia do Sul e Estados Unidos iniciaram nesta segunda-feira (21) suas manobras anuais Ulchi Freedom Guardian, em um momento marcado pela recente escalada de tensão entre Pyongyang e Washington, a mais aguda vivida na península coreana nos últimos anos.
Desta vez participarão das manobras 50 mil soldados sul-coreanos, da mesma forma que no ano passado, enquanto que os EUA enviaram 17.500 soldados (3.000 dos quais estão posicionados fora da Coreia do Sul), o que representa 7.500 menos que em 2016.
A decisão de reduzir o número de efetivo americano não responde, no entanto, ao recente episódio de rusgas com a Coreia do Norte, mas à necessidade de enfatizar a "integração" nestas operações, segundo o secretário de Defesa americano, James Mattis.
Os exercícios, que são a maior simulação bélica computadorizada do mundo, incluem este ano também representantes de sete países (Austrália, Canadá, Reino Unido, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca e Colômbia) do Comando das Nações Unidas, que tomou parte por Seul na Guerra da Coreia (1950-1953).
Estes exercícios, que duram até o dia 31 de agosto, buscam ensaiar respostas conjuntas a uma hipotética invasão da Coreia do Sul por parte da Coreia do Norte.
Ainda que os aliados argumentem que ela tem caráter defensivo, Pyongyang os considera um ensaio para realizar um ataque e normalmente responde realizando testes de mísseis.
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