Furacão Dorian ganha força, volta à categoria 3 e avança para os EUA - Jornal Cruzeiro do Vale

Furacão Dorian ganha força, volta à categoria 3 e avança para os EUA

05/09/2019

O furacão Dorian ganhava força na noite desta quarta-feira (4) ao se aproximar dos Estados Unidos, após ter deixado ao menos 20 mortos nas Bahamas, onde persistem os esforços para se resgatar sobreviventes.

No final da noite, com ventos de 185 km/h, Dorian voltou à categoria 3 da escala Saffir-Simpson (1 a 5), enquanto se aproxima da costa sudeste dos EUA, segundo o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC).

Às 3h GMT (meia-noite em Brasília), o furacão estava 170 km ao sul de Charleston, na Carolina do Sul, seguindo para o norte a 11 km/h.

Bahamas

Nas Bahamas, o número de mortos passou de 7 para 20, e ainda poderá aumentar, anunciou o ministro da Saúdo do arquipélago, Duane Sands, advertindo que "os trabalhos de resgate e verificação nas casas inundadas apenas começou".

A população local utilizava jet-skis e botes para retirar as pessoas presas em suas casas inundadas e destruídas pelas intensas chuvas e ventos de um dos ciclones mais potentes de que se tem registro.

A Guarda Costeira americana e a Marinha Real britânica se somaram às equipes de resgate com helicópteros, conduzindo evacuações médicas e avaliações aéreas para ajudar a coordenar os esforços de alívio, assim como voos de reconhecimento para avaliar os danos.

A Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e da Meia-Lua Vermelha (IFRC) disse estar preparando "um grande esforço de emergência" para aliviar a situação de cerca de 76.000 pessoas afetadas pelo ciclone em Grand Bahama e nas ilhas Ábaco.

Ao menos "70 mil pessoas necessitam de ajuda imediata" nas Bahamas, informou o secretário-geral adjunto para Assuntos Humanitários da ONU, Mark Lowcock.

A ONU desbloqueou US$ 1 milhão, disse Lowcock à imprensa através de um contato telefônico a partir de Nassau, no qual cita a necessidade de alimentos, água, barracas e medicamentos.

O primeiro-ministro Hubert Minnis qualificou a situação como "uma das maiores crises da história" do país.

"Há inundações graves, danos graves nas casas, comércios, outras edificações e infraestrutura", acrescentou.

"Ameaça aos EUA"

Dorian, que chegou a atingir a categoria 5, a mais elevada da Saffir-Simpson, caiu para o nível 2, antes de voltar à categoria 3 a partir, quando estava 170 km ao sul de Charleston, na Carolina do Norte.

"É um furacão muito imprevisível, muito lento e muito forte. Mas estamos muito bem preparados", disse Trump.

Em Folly Beach, Carolina do Sul, George Hubbard, de 41 anos, diz acreditar que os ventos "não serão muito fortes" e que está "mais preocupado com as inundações".

Trump pediu prudência. "Pode ser que os Estados Unidos tenham um pouco de sorte a respeito do furacão Dorian, mas, por favor, não baixem a guarda".

As autoridades declararam estado de emergência em grande parte da costa leste do país.

O Pentágono informou que 5.000 membros da Guarda Nacional e 2.700 militares estão prontos para atuar em caso de necessidade.

 

Via G1

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