A passagem do furacão Otto na Costa Rica deixou ao menos quatro mortos até esta sexta-feira (25), segundo anunciou o representante do Órgão de Investigação Judicial (OIJ) do país centro-americano, Luis Guillermo Fonseca.
A causa da morte foi um deslizamento de terra em Guayabo de Bagaces, na província de Guanacaste, e foram identificadas três vítimas: os irmãos Denis e Marisa Alvarado Méndes e Ornaldo Obregón, marido da mulher, segundo o chefe do OIJ.
"Neste momento, os corpos de três dos mortos estão sendo transferidos ao necrotério do Hospital da Libéria para que sejam submetidos à necrópsia enquanto estamos tentando resgatar o quarto corpo", comentou Fonseca.
O chefe do OIJ advertiu que "não serão tolerados atos de rapina, saque e bandoleirismo nas zonas atingidas pelo furacão e a Procuradoria Geral processará os que forem detidos nessas ações por crime de roubo agravado. Todo o peso da Justiça cairá sobre eles", finalizou.
O presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solís, manifestou seu pesar pelas mortes e afirmou que também há desaparecidos, mas não está clara a quantidade.
O olho do furacão Otto, vindo pelo Mar do Caribe, tocou a terra no extemo sudeste da Nicarágua na tarde da quinta-feira (24). Com diferença de cerca de uma hora, um forte terremoto de magnitude 7,0 ocorreu no Oceano Pacífico, no lado oposto do continente da Amércia Central.
De categoria 2, o furacão chegou com intensas chuvas e fortes ventos, de até 175 km/h, afetando a Nicarágua e também o norte da Costa Rica. Já o terremoto foi sentido nesses dois países e também em El Salvador.
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