65 anos de casamento de Margot e Ervin Girardi é exemplo no Belchior - Jornal Cruzeiro do Vale

65 anos de casamento de Margot e Ervin Girardi é exemplo no Belchior

19/01/2019
65 anos de casamento de Margot e Ervin Girardi é exemplo no Belchior

Você já se imaginou ao lado de uma pessoa pelo resto de sua vida? Ou melhor: já pensou como seria comemorar 65 anos de casamento? Essa realidade faz parte da vida de Margot e Ervin Girardi, que completam neste início de ano suas Bodas de Platina.

Ela tem 82 anos e ele 91. Sentados na varanda da casa da família, no Belchior Alto, o casal tem em mãos diversas fotografias que marcaram essa grande trajetória de amor. Essa história começou pelos anos 50. Seu Ervin é natural de Rodeio e veio para Gaspar quando jovem para aprender a ser ‘dentista prático’. Como não tinha casa, ficou hospedado na residência daqueles que viriam a ser seus sogros, Hildegardt e Rodolfo Augusto Schmitz.

Por ali, seu Ervin permaneceu durante alguns anos e, depois, mudou-se para a cidade de Guaramirim. Cerca de um ano depois, o pai de Margot, seu Rodolfo, foi busca-lo. “O dentista que tinha no Belchior havia ido embora. Os moradores estavam pedindo um novo dentista e, como eu tinha aprendido tudo, voltei”, lembra.

A partir daí, a troca de olhares entre Margot e Ervin começou. “Pedi permissão para namorar ela e ele autorizou”, conta Ervin. Margot também recorda daquele momento. “Eu gostei dele na hora que o vi. Aceitei namorar com ele. Namoramos um ano, ficamos noivos no ano seguinte e em 23 de janeiro de 1954 casamos”.

Os 65 anos de união do casal resultaram em sete filhos, 13 netos e dois bisnetos. Para eles, comemorar esta data é motivo de vitória. “O início sempre é difícil. Nem todos os casais conseguem completar tanto tempo juntos. Passamos por dificuldades, mas com fé, amor e respeito chegamos até aqui. Isso é motivo de felicidade para nós dois”, diz Margot.

O exemplo de união é seguido por toda a família. Para a neta Carla Reinert Peronni, casada há nove anos, é um orgulho ter os avós casados até hoje. “São 65 anos e olha quanta coisa eles já passaram juntos?! O companheirismo, a paciência e o cuidado que eles têm um com o outro é muito bonito de ver”.

 

 

Edição 1884
 

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