Domingo, 11 de Maio de 2025
Uma Câmara de Vereadores renovada e com novos desafios são os atrativos para a política gasparense em 2021. A primeira sessão ordinária da nova legislatura está marcada para o dia 2 de fevereiro, mas os vereadores já iniciaram seus contatos com a comunidade, bem como trabalhos internos e de planejamento.
A professora Zilma Benevenutti (MDB) usou suas redes sociais para se comunicar com os eleitores já na segunda-feira, quando postou: “Hoje defini qual será meu gabinete de trabalho na Câmara de Vereadores de Gaspar. Já iniciei a organização do espaço e, em breve, estaremos de portas abertas para receber e ouvir a comunidade”. Sobre esse relacionamento, a vereadora explicou que estar próximo da comunidade é essencial para o trabalho do vereador e garantiu que, durante o seu mandato, pretende estar atenta às necessidades dos gasparenses, ouvindo as sugestões e reclamações dos eleitores.
“Nestes primeiros dias, estou dedicada à organização do gabinete e ao planejamento do início dos trabalhos. Apesar de muito recente, a experiência já tem sido muito proveitosa, com feedbacks bastante positivos”, disse. A vereadora está na Câmara desde o dia 4 de janeiro, tomando ciência do espaço e da funcionalidade da Casa, bem como a organização e planejamento dos trabalhos. O gabinete está ativo e as conversas, visitas e acompanhamento à comunidade já se iniciaram. Inclusive atendimentos foram realizados para atender algumas demandas.
A vereadora explicou que pretende atuar de forma ativa nas diversas áreas para contribuir efetivamente com o desenvolvimento do município de forma geral. “Devido à minha formação e experiência, um dos focos do meu trabalho será a educação, que considero o caminho mais eficiente para o desenvolvimento da sociedade. Entre os principais projetos, destaco a ampliação do uso de ferramentas tecnológicas levando em consideração o momento em que vivemos, de-vido à pandemia da COVID-19”, projetou.
“Também pretendo batalhar na busca por mais vagas, tanto na educação infantil quanto no ensino fundamental. Como representante feminina, também darei atenção especial às mulheres, lutando por seu espaço e reconhecimento na sociedade, buscando corrigir um processo histórico de desigualdade de representatividade. A valorização do servidor também está entre as minhas propostas, além de buscar atender as reivindicações da comunidade”, comentou.
Dentre os seis nomes que renovaram a Câmara de Vereadores em relação à legislatura anterior, Alex Burnier (PL) é um dos mais jovens. Aos 32 anos, ele assume a cadeira dizendo que é muito gratificante ser vereador e poder ampliar sua atuação como cidadão. “Há mais de quatro anos venho dando voz a pedidos da comunidade e sempre levava as demandas para a Secretaria de Obras ou para algum vereador fazer as indicações. Hoje, graças a Deus, eu não preciso mais fazer esta ponte, pois eu mesmo irei cobrar a devida atenção do executivo”, disse.
Alex está trabalhando em duas frentes com sua assessora. “Ela fica mais no gabinete, atendendo e me informando caso surja alguma visita por lá, e eu estou visitando os bairros e ouvindo de perto os pedidos da comunidade”, contou.
Alex ainda disse que seu maior propósito na política é dar voz à comunidade e fiscalizar de perto aonde está indo o dinheiro do contribuinte. “Tenho ideia também de trabalhar nas escolas com o Projeto Legislativo na escola, a ideia e mostrar ao adolescente a importância que ele terá no processo de mudança que a política tanto precisa, e explicando a eles o papel do legislativo e do executivo”, concluiu.
José Carlos de Carvalho Júnior, o Dr. Júnior (MDB), também está se adaptando à nova rotina. Nesse mês sem sessões, o vereador estará atendendo em seu gabinete de segunda a sexta-feira e também realizando algumas visitas.
Entre os principais projetos, Dr. Júnior destaca aqueles relacionados à área da Saúde, por ser seu campo de atuação. “Pretendo trabalhar bascicamente em duas áreas: na média e alta complexidade, que não temos no município, mas se mantivermos a UTI funcionando não precisamos depender de outras cidades, como Florianópolis ou Blumenau; e também implantar uma unidade de atendimento de baixa complexidade para reduzir o alto número de atendimentos no Hospital de Gaspar”, projetou.
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