O fenômeno El Niño vai começar a perder força gradualmente até atingir a neutralidade. Esta é a informação do departamento de climatologia da Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina. Para os meses de fevereiro, março e abril, a previsão é de que as chuvas fiquem próximas da média. Porém, as temperaturas devem continuar elevadas.
Em fevereiro, a tendência é de que as chuvas fiquem próximas do esperado nas áreas litorâneas. Mas isso não significa que o estado não terá chuvas volumosas, já que nesse mês costuma chover bastante no litoral. No Grande Oeste, onde ainda devem ocorrer eventos que tragam temporais com chuva intensa, as precipitações devem ficar levemente acima da média.
Em março e abril, quando inicia o outono, a precipitação reduz. Nesse período, os temporais de verão diminuem e sistemas meteorológicos como frentes frias atuam com maior frequência, deixando as chuvas mais regulares. Em ambos os meses são esperados volumes de chuva dentro da média em Santa Catarina. Nesse período, as temperaturas passam a ser amenas pela manhã, mas continuam elevadas à tarde, ainda resultando em valores acima da média.
Fevereiro costuma ser bastante chuvoso entre os planaltos e o litoral de Santa Catarina, devido à frequente atuação da circulação marítima. Nestas áreas, são esperados em torno de 200mm a 250mm de precipitação ao longo do mês. Já entre o Extremo Oeste e os planaltos, a chuva tende a ser mais irregular, provocada principalmente pela disponibilidade de calor e umidade, com acumulados entre 150 mm e 200 mm. No mês de março, quando inicia o outono, a precipitação diminui em todo o estado, com acumulados de 150mm a 200mm no litoral e Oeste catarinense e entre 125mm e 150mm no restante do estado. Em abril, a chuva diminui ainda mais, com valores de até 150 mm na maioria das regiões.
Em caso de temporais, busque local abrigado, longe de árvores, placas e de outros objetos que possam ser arremessados. Na praia, jamais fique na água. Em alagamentos e enxurradas, evite o contato com as águas e não dirija em locais alagados. Não transite em pontilhões e pontes submersas. Cuidado com crianças próximas a rios e ribeirões.
Fique atento à rachadura em paredes e encostas, inclinação de postes, árvores e muros e água vertendo do solo para identificar riscos de deslizamento. Para os dias mais quentes, a Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil recomenda manter os ambientes com temperaturas agradáveis, especialmente para pessoas idosas, enfermos animais de estimação, e minimizar exposições diretas ao sol e evitar fazer exercícios físicos nos horários de pico de calor, além de hidratar-se regularmente.
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