Na manhã desta quarta-feira, 17 de junho, a Polícia Federal deflagrou uma operação que investiga desvios de recursos públicos mediante utilização da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e das fundações de apoio, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em dois locais de Florianópolis. Até as 9h, a instituição de ensino não havia se pronunciado a respeito do caso.
A ação ocorre em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e é um desdobramento da Operação Torre de Marfim, deflagrada em dezembro de 2017. Informações preliminares, repassadas pela PF, dão conta de que tudo ocorre com base no resultado das buscas realizadas na primeira fase da operação e nos dados obtidos com a quebra de sigilos bancário e fiscal dos investigados.
Em nota, a PF informou: “Foi possível identificar fortes indícios de pagamento de propina de R$ 2,4 milhões para um ex-funcionário do Ministério da Saúde, com o objetivo de que direcionasse verbas federais para a UFSC, no montante de R$ 40 milhões, para o projeto E-SUS Atenção Básica, que visava desenvolver ferramenta de informática para gestão de dados da atenção básica no sistema Sistema Único de Saúde (SUS)”.
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