Basta caminhar por alguns minutos às margens da rodovia Jorge Lacerda, no centro de Ilhota, para perceber o pó que levanta da rodovia asfaltada. Os olhos coçam, a boca fica seca e as calçadas e acostamento são tomados por camada de poeira. O problema é resultados das obras de construção de uma galeria na rua Ângelo Tress, que passa também pelo ginásio de esportes e pela Prefeitura Municipal.
?Uma cliente disse que não dá pra lavar o carro antes de vir para Ilhota?, comentou Katiane Sabino, balconista de uma das lojas do centro. Ela diz que sabe que a cidade está em obras, porém espera alguns cuidados do governo municipal, como varredores pelo menos uma vez por semana ou um caminhão pipa para molhar as estradas e evitar que a poeira levante, além de garantir que todos os caminhões que transportam barro pela rodovia diariamente estejam cobertos com lona, para evitar que o barro caia na rodovia. ?Para evitar que a loja fique tomada pelo pó, limpamos o tempo inteiro e molhamos parte da estrada. Essa situação já dura mais de dois meses?.
Amanda Antunes Barrocal, gerente de outra loja da área central, conta que os funcionários limpam o estabelecimento comercial duas vezes por dia e ainda têm que trocar as peças em exposição porque ficam sujas. ?Alguns clientes chegaram a comentar. É ruim pelas peças brancas que pegam a poeira. Sempre que fica seco fica assim?, conta a balconista Adriana Luiz Corrêa.De acordo com o secretário de Obras, Valdir da Silva, é a lama que fica nos pneus dos caminhões que trabalham na obra que se transforma no pó que atormenta os lojistas. ?Conversei com os bombeiros e pedi para que lavem as ruas de madrugada. Apenas molhar não adianta. Estamos em busca de uma solução?. Ele afirma que para a limpeza é necessário um caminhão com sinalização e que ela deve ser feita de madrugada, horário de menos movimento e em que as lojas estão fechadas.
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