A Polícia Federal aponta um fotógrafo catarinense, preso em Balneário Camboriú, como responsável por produzir e vender conteúdos pornografia infantil. De acordo com as autoridades, o criminoso disponibilizava fotos e vídeos eróticos de crianças e adolescentes na deepweb, uma área da internet que está à margem de regulamentação. Ainda conforme as investigações, os registros eram sempre em poses sensuais.
Ao todo, dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos, além de sequestro e bloqueio de bens, na operação 'Abusou' em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. A Polícia Federal também afirma que o principal fotógrafo do grupo ainda é suspeito de induzir suas vítimas a trocarem de roupa no estúdio, onde havia câmeras estratégicamente posicionadas para gravar elas nuas.
São cerca de 200 mil arquivos em processo de análise pelo Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da Polícia Federal. As pessoas envolvidas foram indiciadas por sete crimes: estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude, importunação sexual, assédio sexual, organização criminosa, registro não autorizado da intimidade sexual e disponibilização de material pornográfico.
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