Santa Catarina segue no pódio da nova pesquisa nacional que mostra o Ranking de Competitividade dos Estados. No ranking geral, SC aparece em 2° lugar, atrás apenas de SP. O estudo foi realizado pelo Centro de Liderança Política (CLP), em parceria com as organizações Gove e a Seall, e os resultados foram divulgados nesta quarta-feira, dia 23 de agosto.
Santa Catarina está em primeiro lugar em Capital Humano, puxada principalmente pela formalidade no mercado do trabalho e pela inserção econômica de jovens e adultos. O estado é líder também em Sustentabilidade Social com baixa desigualdade de renda, por ter poucas famílias abaixo da linha da pobreza e baixa mortalidade infantil em comparação com os 27 estados da federação.
Outra posição de destaque é o primeiro lugar também em Segurança Pública, com destaque para a segurança pessoal, segurança patrimonial e qualidade da informação de criminalidade, a transparência com os dados. Santa Catarina ocupa ainda o terceiro lugar em Inovação, subindo mais um degrau no ranking em comparação com o ano passado.
Os indicadores são distribuídos em 13 pilares fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública: Sustentabilidade Fiscal, Funcionamento da Máquina Pública, Acesso à Saúde, Qualidade da Saúde, Acesso à Educação, Qualidade da Educação, Segurança, Saneamento, Meio Ambiente, Inserção Econômica, Inovação e Dinamismo Econômico, Capital Humano e Telecomunicações.
Florianópolis lidera o ranking com boa avaliação nas áreas de qualidade de saúde, segurança e capital humano. É a primeira vez que uma capital lidera o Ranking de Competitividade dos Municípios.
A pesquisa avaliou 410 cidades brasileiras (exata quantidade de municípios com população acima de 80 mil habitantes, segundo os dados do IBGE). Para o levantamento, foram utilizados 65 indicadores de áreas que são consideradas fundamentais para a competitividade municipal. São analisados, por exemplo, a taxa de matrícula no ensino básico, o tempo para abertura de empresa e a velocidade de desmatamento ilegal.
Esses dados foram retirados de cerca de 35 bancos de dados públicos. Para não haver desigualdade nas análises, todos os índices escolhidos costumam ser apresentados ou contam com a obrigatoriedade de divulgação de pelas prefeituras.
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