Na quinta-feira, 9 de fevereiro, um grupo de 39 pessoas foi resgatado em condição análoga à escravidão em Rio do Sul, no Vale do Itajaí. As vítimas são trabalhadores venezuelanos e seus familiares. De acordo com o Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), eles viviam sem cozinha e banheiro, sequer tinham colchões suficientes ou água para saciar todos.
Ainda segundo o órgão, as pessoas trabalhavam na contrução de alojamento e galpões. Inclusive, entre as vítimas, havia dois bebês gêmeos recém-nascidos e outros menores. Assim que encontrados, todos foram encaminhados para hotéis da região.
Conforme informado pela fiscalização da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os homens e mulheres atuaram por aproximadamente um mês em condições degradantes, o que caracteriza trabalho escravo contemporâneo no Brasil.
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