SC confirma terceira morte de 2025 por chikungunya; casos são 500% maiores que o ano passado - Jornal Cruzeiro do Vale

SC confirma terceira morte de 2025 por chikungunya; casos são 500% maiores que o ano passado

08/04/2025
SC confirma terceira morte de 2025 por chikungunya; casos são 500% maiores que o ano passado

O Governo do Estado confirmou que Santa Catarina teve a terceira morte por chikungunya. O caso mais recente foi registrado no dia 4 de abril, em Xanxerê. A vítima é uma idosa de 80 anos.

O primeiro óbito do ano pela doença aconteceu no dia 1º de janeiro, em Florianópolis, e vitimou um homem de 83 anos. Já o segundo foi registrado no dia 17 de março, também em Xanxerê, e a vítima foi uma mulher de85.

Somente este ano, já foram notificados 535 casos prováveis de chikungunya, sendo 379 confirmados. Dos 295 municípios catarinenses, 42 registraram casos prováveis da doença. Entre eles, os que tiveram maior número de registros são Xanxerê (332), Florianópolis (25), Aguas de Chapecó (23) e Campo Erê (23). Na comparação com o mesmo período de 2024, quando foram registrados 44 casos prováveis, o aumento é de mais de 500%. “No Oeste de Santa Catarina, especialmente em Xanxerê, houve um aumento significativo nos primeiros meses de 2025. Por isso, é importante que a população faça sua parte, eliminando os focos do mosquito Aedes aegypti, utilizando repelentes e buscando atendimento médico ao apresentar sintomas compatíveis com a doença”, orienta João Augusto Fuck, diretor da DIVE.

A chikungunya é uma doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, que também são responsáveis pela dengue e zika. Os principais sintomas surgem entre quatro e oitodias após a picada do mosquito infectado e vaira entre febre alta (acima de 38,5°C), dor intensa nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele.

O diagnóstico é feito com base nos sintomas e pode ser confirmado por exames de sangue específicos, como testes sorológicos e PCR. A doença pode ser mais grave em idosos, recém-nascidos e em pessoas com doenças crônicas. A persistência da dor articular também pode afetar a qualidade de vida por meses após a infecção.

 

 

Edição 2197

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