Ciclista espancado por ciganos em Gaspar recebe alta e aguarda cirurgia no rosto - Jornal Cruzeiro do Vale

Ciclista espancado por ciganos em Gaspar recebe alta e aguarda cirurgia no rosto

22/08/2024
Ciclista espancado por ciganos em Gaspar recebe alta e aguarda cirurgia no rosto

Depois de ficar quatro dias internado no Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Vilson Oneda Junior, de 37 anos, recebeu alta e está em casa. Ele foi espancado por um grupo de ciganos no dia 17 de agosto e ficou internado até o dia 21. Agora, ele aguarda a data da cirurgia de recuperação do seu rosto.

Após o espancamento, Juninho, como é conhecido, ficou gravemente ferido. Ele teve todos os ossos da face quebrados e ainda não passou por cirurgia devido ao inchaço e risco de hemorragia. A cirurgia está marcada para a próxima segunda-feira, dia 26 de agosto, no Hospital de Gaspar.

Juninho mora sozinho e está sendo cuidado por um vizinho, dono do imóvel onde reside. Ele não consegue comer nada que não seja líquido ou pastoso.

Relembre o caso

Viviane Oneda Fogaça de Lima, irmã de Juninho, conta que o irmão estava a caminho de casa no início da tarde de sábado, dia 17 de agosto, quando passou em frente a um acampamento de ciganos (na Avenida Frei Godofredo, nas proximidades do mercado Otto) e se deparou com uma briga. “Hoje em dia, a maioria das pessoas anda com o celular na mão e passa por alguma situação e grava. Só que ele fez a filmagem errada, na hora errada. Quando os ciganos viram, jogaram uma pedra e não acertaram. Então foram pra cima dele. Esse foi o motivo do espancamento: ele parou para filmar uma briga”.

Imagens gravadas por pessoas que presenciaram o espancamento e também por câmera de estabelecimento comercial mostram o momento do crime. “Os ciganos falaram que ele assediou crianças e que por isso bateram. Mas é mentira. Quem o conhece sabe que ele não fez e não faria nada. Os ciganos saíram ilesos. Levantaram acampamento e apenas foram embora, deixando a sujeira”.

Juninho é morador do bairro Santa Terezinha, local próximo onde aconteceu o crime.

"Parei pra filmar rapidinho e os rapazes vieram pra cima de mim com socos"

“Parei pra filmar rapidinho e os rapazes vieram para cima de mim com socos. Obrigado a quem tá me ajudando. Se Deus quiser, logo estarei recuperado”, disse Juninho.


 

 

Edição 2167
 

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